Robô de silicone muda de cor para se camuflar
O robô é feito de silicone, com o material sendo permeado por duas redes separadas de minúsculos canais, fabricadas por um processo de impressão 3D. [Imagem: S.Morin/Harvard University]
Camuflagem robótica
O biomimetismo tem permitido que os engenheiros aproveitem otrabalho evolutivo da natureza para criar robôs mais simples e mais eficientes.
Os animais usam duas técnicas para se dar melhor em relação aos seus predadores ou às suas presas: o mimetismo, pelo qual eles tentam imitar ou se parecer com outros animais, e a camuflagem, pela qual os animais tentam se confundir com o ambiente para não serem vistos.
O robô macio e flexível tem a capacidade de mudar sua própria cor para se destacar menos da cor do ambiente - um tipo de camuflagem conhecido como homocromia.
Camaleão ou vagalume
O robô é feito de silicone, com o material sendo permeado por duas redes separadas de minúsculos canais, fabricadas por um processo de impressão 3D.
A primeira rede de microcanais é usada para a movimentação do robô, o que é feito injetando ar comprimido, de forma seletiva, em cada uma das quatro pernas do robô.
A segunda rede de microcanais permite a injeção dos corantes, responsáveis pela mudança de cor do robô.
Como é possível controlar a temperatura dos corantes, o robô também pode mudar sua cor no espectro infravermelho - além de câmeras de vigilância, algumas cobras têm órgãos especiais capazes de detectar essa frequência.
Além de mudar de cor para se camuflar, o robô também pode anunciar sua presença, piscando como um vagalume, o que é feito mudando rapidamente os corantes, ou usando corantes fluorescentes.
O grande inconveniente desse primeiro protótipo é que todo o aparato de controle fica fora do robô - ou seja, esse robô com habilidades de polvo e camaleão não é autônomo.
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