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26 de ago. de 2013

Base na Lua poderá ser construída com impressora 3D

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Base na Lua construída com regolito e impressora 3D
O objetivo é reduzir ao mínimo o material a ser levado da Terra - a impressora 3D poderia ser usada para construir inúmeros blocos da base lunar. [Imagem: Foster+Partners]
Tinta de poeira
A Agência Espacial Europeia (ESA) está estudando a possibilidade de construir uma base na Lua usando uma impressora 3D robotizada e poeira lunar como "tinta".
Recentemente, pesquisadores financiados pela NASA demonstraram que é possível construir estruturas rígidas usando poeira lunar, ou regolito, por meio da fabricação aditiva, que usa as impressoras 3D.
A ESA foi além e convocou empresas que pudessem projetar uma base lunar conceitual de forma imediata, com os recursos já disponíveis, usando o máximo possível de materiais lunares.
O projeto foi apresentado no mesmo dia em que a agência espacial da Rússia, a Roscosmos, anunciou a intenção de ter uma base lunar habitada até 2030.
Base na Lua construída com regolito e impressora 3D

Base inflável com escudo de regolito
O escritório de arquitetura Foster+Partners ficou responsável pelo projeto, com capacidade para acomodar quatro astronautas e oferecendo proteção contra micrometeoritos, radiação espacial e flutuações extremas de temperatura.
A construção da base começa com um módulo inflável, que deverá ser                                  transportado da Terra por um foguete.
O cilindro inflável - que forma a câmara pressurizada onde os astronautas habitarão - possui uma abóbada em uma de suas extremidades, que serve de apoio estrutural para a construção.
Camadas de regolito são então aspergidas ao longo da cúpula por uma impressora 3D robótica, criando o escudo protetor.
Para assegurar a resistência do módulo e, ao mesmo tempo, limitar ao máximo a quantidade de "tinta" - o regolito lunar -, a concha é constituída por uma estrutura celular oca, semelhante a uma espuma.
Base na Lua construída com regolito e impressora 3D













Exploração da Lua
Para testar o conceito, a empresa Monolite forneceu uma impressora 3D de grande porte, usada para fabricar esculturas e capaz de imprimir peças de até 6 metros de comprimento.
O teste consistiu em construir um bloco de 1,5 tonelada de uma poeira similar ao regolito lunar, que os arquitetos usaram como modelo para estimar a estrutura da base lunar.
"A impressão 3D oferece um meio potencial de facilitar o estabelecimento de uma base lunar com uma logística mínima suprida a partir da Terra", disse Scott Hovland, da ESA.
"As novas possibilidades que este trabalho abrem poderão agora ser levadas em conta por agências espaciais internacionais como parte do atual desenvolvimento de uma estratégia de exploração comum," concluiu ele.

25 de ago. de 2013

NASA vai capturar asteroide

Obama manda NASA capturar asteroide

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Obama anuncia projeto para capturar asteroide
Depois de estudar o pedregulho espacial rapidamente, o robô espacial capturaria o meteoroide em um saco de cerca de 10 por 15 metros, e tomaria o rumo da Lua.[Imagem: Rick Sternbach/Keck Institute for Space Studies]
Astronautas da NASA deverão visitar um asteroide na década de 2020.
Mas, e se a tecnologia para levá-los até lá não estiver pronta?
Não há problema - basta arrastar a rocha espacial e colocá-la em órbita ao redor da Lua, onde é muito mais fácil alcançá-la.
As duas alternativas agora já estão oficialmente no cronograma da agência espacial norte-americana.
A proposta para orçamento federal para 2014, anunciado pelo Presidente Barack Obama, inclui US$ 105 milhões para financiar o detalhamento dos projetos - o orçamento total da NASA é de US$17,7 bilhões.
Segundo o Instituto Keck de Estudos Espaciais, autor do projeto, a missão completa deverá custar US$2,65 bilhões para rebocar um asteroide de 500 toneladas.
"Estamos desenvolvendo a primeira missão já realizada para identificar, capturar e realocar um asteroide. Esta missão representa uma façanha tecnológica sem precedentes que irá conduzir a novas descobertas científicas, novas capacidades tecnológicas e ajudar a proteger o nosso planeta," disse o diretor da NASA, Charles Bolden.
"Esta missão [para capturar um] asteroide reúne o melhor da ciência, da tecnologia e dos esforços de exploração humanda da NASA para atingir a meta do presidente de enviar seres humanos a um asteroide em 2025. Vamos usar recursos existentes, como a cápsula Orion e o foguete SLS (Sistema de Lançamento Espacial), e desenvolver novas tecnologias, como a propulsão solar-elétrica e a comunicação a laser - todos componentes críticos da exploração do espaço profundo," concluiu.
Utilidades de um asteroide-mascote
A NASA deverá usar um foguete de propulsão iônica para "laçar" um pequeno asteroide, de cerca de 7 metros de diâmetro, e rebocá-lo para uma órbita lunar.
Os astronautas poderão então visitá-lo usando as naves espaciais Orion, da NASA, para extrair amostras e desenvolver tecnologias para pousar em um asteroide maior e iniciar a era da mineração espacial.
Outro objetivo de ter um asteroide-mascote, mantido em uma órbita bem definida ao redor da Lua, é estudar técnicas para desviar corpos celestes errantes que ameacem colidir com a Terra.
Como não há dinheiro para fazer tudo o que se gostaria, segundo Bolden, os EUA estão dando adeus aos pousos na Lua, pelo menos até meados deste século.
Segundo o executivo, os objetivos da NASA agora são asteroides e, eventualmente,Marte.
Bolden não descartou a ideia de uma Estação Espacial Lunar, que poderia ser útil para os dois objetivos.

Brasileiro ajuda a projetar estufa inflável para Marte

Com informações da Capes 
Brasileiro ajuda a projetar estufa inflável para Marte
A estufa conta com robôs para a colheita das plantas. [Imagem: Green on the Red Planet Team]
Verde no Planeta Vermelho
O estudante brasileiro Dilermando da Costa Ferreira Neto faz parte de uma equipe premiada com o segundo lugar em uma competição promovida pela NASA.
O projeto Green on the Red Planet(Verde no Planeta Vermelho) consiste em uma estufa autônoma, com módulos infláveis e funcionamento automático, capaz de sustentar até quatro astronautas em missões de longa duração em Marte - ou, quem sabe, em uma colonização definitiva de Marte.
A estufa conta com sistemas para controle das condições ambientais no uso de energias renováveis e um sistema de robôs para a colheita das plantas, de forma a facilitar a implantação de uma futura colônia permanente no planeta vermelho.
Brasileiro ajuda a projetar estufa inflável para Marte
O estudante brasileiro descreve o projeto em vídeo produzido pela NASA. [Imagem: NASA]
Ciência sem Fronteiras
Dilermando, que é estudante do 7° semestre de Engenharia de Controle e Automação na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), está atualmente na Itália, como bolsista do programa Ciência sem Fronteiras.
Sua equipe recebeu o segundo lugar no desafio Deployable Greenhouse, competição mundial com foco na solução de questões ligadas à exploração espacial. A atividade é realizada pelo Centro Espacial Kennedy, da NASA.
Como premiação, os componentes da equipe foram convidados pela NASA para assistir, no dia 18 de novembro, o lançamento da sonda espacial MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN), que vai estudar a atmosfera de Marte e suas mudanças ao longo do tempo.
Na ocasião, eles terão ainda a oportunidade de conhecer a equipe de engenheiros que atualmente trabalha no desenvolvimento desse tipo de estufa espacial e que inspirou a criação do desafio Deployable Greenhouse.

24 de ago. de 2013

Triciclo elétrico portátil

Triciclo elétrico portátil é solução para mobilidade urbana

Com informações da Agência USP 
Triciclo elétrico portátil é solução para mobilidade urbana
O triciclo foi projetado para atingir a velocidade máxima de 20 quilômetros por hora (km/h) e transportar até 100 quilogramas (kg), incluindo usuário e bagagem. [Imagem: Poli/USP]
Mobilidade urbana
Alunos da Escola Politécnica da USP (Poli) e de mais três universidades estrangeiras ganharam quatro prêmios internacionais ao desenvolverem um triciclo elétrico para mobilidade urbana.
O grande diferencial do triciclo, batizado de Cubo, é que ele deverá ser portátil.
O objetivo é otimizar o tempo dos usuários de transporte público de grandes cidades: a pessoa utiliza o triciclo para percorrer o trajeto de casa até o ponto/estação de ônibus, metrô ou trem, dobra o dispositivo e o carrega consigo, e volta a utilizá-lo do ponto/estação até o trabalho.
O projeto faz parte do Global Vehicle Development Project 2013, competição mundial promovida pela General Motors.
Os requisitos do projeto foram definidos a partir da realidade da cidade de São Paulo.
"Estudamos o relevo da cidade, a inclinação que o dispositivo tem de subir, a legislação que limita a velocidade em calçadas, entre outros aspectos. Na pesquisa de mercado, levantamos que boa parte dos paulistanos gasta cerca de 15 minutos caminhando para chegar à estação de transporte público mais próxima", diz Lucas Ludovico, um dos membros da equipe.
Triciclo elétrico portátil
O triciclo foi projetado para atingir a velocidade máxima de 20 quilômetros por hora (km/h) e transportar até 100 quilogramas (kg), incluindo usuário e bagagem.
Ele pesará em torno de 17 kg, incluindo a bateria - a bateria tem uma autonomia prevista de 20 km, podendo ser recarregada enquanto o usuário está no trabalho, ou durante a noite.
Para ser portátil, as medidas tiveram que ser modestas: 49,78 centímetros (cm) de comprimento por 56,77 cm de largura e 92,18 cm de altura. Quando dobrado ele é ainda menor: 49,78 cm x 20,83 cm x 62,48 cm.
Dobrado, o Cubo parece uma mala de viagem, com alça e rodas para facilitar seu transporte.
Triciclo elétrico portátil é solução para mobilidade urbana
O grande diferencial do triciclo Cubo é que será portátil. [Imagem: Poli/USP]
Mão na graxa
O projeto foi apresentado no Fórum PACE - Partners for the Advancement of Collaborative Engineering Education, em Pasadena, Califórnia, EUA.
O Cubo se destacou em várias categorias: 1º lugar na categoria Pesquisa de Mercado, 1º lugar em Design, 2º lugar em Engenharia do Produto e 2º lugar em Manufatura.
A competição tem duas fases: a primeira terminou agora, em julho, quando os times apresentaram o protótipo não funcional (maquete em tamanho real), destacando o conceito de design.
Nos próximos 12 meses, eles terão de trabalhar no projeto de engenharia e construir o protótipo funcional (o veículo pronto para ser usado), que deverá ser apresentado no Fórum Pace de 2014, em Turim, na Itália.
Os alunos da Poli desenvolveram o triciclo Cubo em parceria com estudantes de engenharia da Universidade do Estado do Novo México (EUA), Universidade Jilin (China), Instituto Politécnico Nacional (México), além da Escola Superior de Projetos e Arte (EUA).
A Poli foi escolhida a sede da equipe, ou seja, além de sede do grupo, será o local onde será construído e testado o protótipo funcional do Cubo, com a colaboração das demais universidades da equipe.

Metrópole inteligente

Metrópole inteligente na Ásia custará menos que Copa do Mundo de 2014

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Metropóle inteligente na Ásia custará menos que Copa do Mundo
Mas será que o caminho é realmente investir em cidades? Parece que sim, desde que sejam cidades concebidas em novos formatos. [Imagem: Divulgação]
Cidades do futuro
Iskandar Malásia - este é nome da primeira "metrópole inteligente" do sudeste asiático.
A cidade está sendo construída com fundações firmes em princípios de integração social, baixas emissões de carbono, economia verde, tecnologias verdes, sustentabilidade e todos os demais conceitos relacionados com uma nova economia mundial.
Mas será que o caminho é realmente investir em cidades? Parece que sim, desde que sejam cidades concebidas em novos formatos.
As Nações Unidas estimam que a população humana passará dos atuais 7 bilhões para 9 bilhões até 2050 - e mais de 6 bilhões vão viver em ambientes urbanos, um número que é quase o dobro de hoje.
Esse aumento exigirá a construção de uma cidade de 1 milhão de habitantes a cada semana até 2050, segundo cálculos dos especialistas.
Além disso, o estresse ambiental causado por esse intenso crescimento urbano será imenso - mais de 70% das emissões de CO2 hoje se relacionam com as necessidades das cidades.
É por isso que especialistas internacionais afirmam que Iskandar e outros empreendimentos do tipo são modelos para o desenvolvimento urbano sobretudo nos países emergentes, com populações que crescem a taxas mais altas.
Metropóle inteligente na Ásia custará menos que Copa do Mundo















Opções para o futuro
E dinheiro para isso também parece não faltar.
Iskandar já se mostrou um poderoso ímã para o investimento privado, incluindo enormes estúdios da Pinewood Films, o primeiro parque temático Legoland da Ásia, e campi remotos de diversas universidades ocidentais, incluindo Universidade Newcastle do Reino Unido, Universidade de Southampton e Marlborough College, todas localizadas na "edu-city" de 140 hectares.
De 2006, quando o projeto foi iniciado, até junho de 2012, Iskandar atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentos, 38% dos quais vindos de fontes estrangeiras.
Isso é menos do que custará a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
A diferença é que, em vez de consumo de recursos públicos e estádios sem utilização, a cidade de Iskandar deverá ter um PIB de US$ 93,3 bilhões em 2025, um aumento de 465% em relação a 2005, antes do início do projeto - um PIB per capita de US$ 31.100 dólares.
Além da "metrópole inteligente" de Iskandar, a Malásia está criando "aldeias inteligentes" e "eco-cidades", constituídas de casas a preços acessíveis, instalações educacionais, de formação e de lazer de alta tecnologia e um sistema agrícola criativo, em circuito fechado, proporcionando alimentos e renda suplementar aos moradores das pequenas cidades.

Revolução agrícola

Revolução agrícola: Tecnologia pode dispensar fertilizantes na agricultura

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Revolução agrícola: bactérias fazem plantas sintetizaram nitrogênio do ar
O professor Edward Cocking garante que as plantas não são geneticamente modificadas, apenas se utilizam de uma relação simbiótica com uma bactéria natural.[Imagem: University of Nottingham]
Revolução agrícola
Um pesquisador da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, garante ter feito uma descoberta que poderá mudar a forma como a humanidade cultiva seus alimentos.
Ele desenvolveu plantas que sintetizam o nitrogênio diretamente do ar atmosférico, dispensando o uso de fertilizantes na agricultura.
A adoção da agricultura é vista como um divisor de águas na história da humanidade, quando o homem deixou para trás as práticas de caça e coleta, modos de subsistência típicas dos demais animais.
A segunda revolução veio no início do século passado, com o desenvolvimento do processo Haber-Bosch, que permitiu a fabricação de fertilizantes sintéticos, impulsionando a agricultura e permitindo que a humanidade passasse de 1,6 milhão de habitantes em 1900 para os cerca de 7 bilhões atuais.
O problema é que, se os fertilizantes são bons para as culturas humanas, eles estão longe de serem benignos para o meio ambiente. A poluição causada pelo nitrogênio é uma das grandes preocupações dos ambientalistas, incluindo os danos causados pelos nitratos, pela amônia e pelos óxidos de nitrogênio.
Fixação do nitrogênio
Agora, o Dr. Edward Cocking garante ter descoberto uma tecnologia que permite que todas as culturas de grãos do mundo capturem o nitrogênio do ar, acabando com a dependência dos fertilizantes e potencialmente iniciando uma terceira revolução agrícola.
A fixação do nitrogênio, o processo pelo qual o nitrogênio é convertido em amônia, é vital para que as plantas sobrevivam e cresçam.
No entanto, apenas um número muito pequeno de plantas, a maioria leguminosas (como ervilha, feijão e lentilha) têm a capacidade de fixar o nitrogênio a partir da atmosfera, com a ajuda de bactérias fixadoras de nitrogênio.
A grande maioria das plantas precisa obter o nitrogênio a partir do solo, o que significa que a as culturas comerciais em todo o mundo dependem dos fertilizantes nitrogenados sintéticos - para isso, o homem usa o processo Haber-Bosch para sintetizar a amônia e fabricar os fertilizantes.
Sem modificação genética
Agora, o professor Cocking desenvolveu uma técnica para inserir bactérias fixadoras de nitrogênio nas células das raízes das plantas.
Seu ovo de Colombro ficou de pé quando ele descobriu uma cepa específica de bactérias fixadoras de nitrogênio na cana-de-açúcar capaz de colonizar intracelularmente todas as principais plantas cultivadas comercialmente.
Em seus experimentos, ele verificou que a fixação da bactéria nas raízes dá a praticamente todas as plantas a capacidade de fixação do nitrogênio a partir do ar.
Segundo o pesquisador, a técnica não é nem modificação genética e nem bioengenharia, já que usa tão somente uma bactéria natural, que tem a capacidade de fixar o nitrogênio a partir do ar.
Inserida no interior das células das plantas através da semente, a bactéria dá a cada célula a capacidade de fixar nitrogênio diretamente da atmosfera.
Segundo Cocking, que batizou sua tecnologia de N-Fix, as sementes da planta são revestidas com estas bactérias a fim de criar uma relação simbiótica - mutuamente benéfica - e produzir nitrogênio naturalmente.
Testes de campo
Tudo foi testado em laboratório, e pareceu funcionar como esperado. Agora é só esperar os testes de campo.
A Universidade já licenciou a tecnologia para a empresa Azotic Technologies, que vai tentar obter autorização para o uso do N-Fix em vários países, incluindo o Brasil.

Quadricópteros prometem substituir carteiros e motoboys

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Quadricópteros prometem substituir carteiros e motoboys
A equipe nem mesmo quis comprar um quadrirrotor comercial - eles construíram o seu próprio, usando peças de baixo custo[Imagem: TU Vienna]
Quadrirrotor com celular
Os quadricópteros - ou quadrirrotores - tornaram-se a ferramenta preferida para o desenvolvimento de algoritmos para veículos aéreos não-tripulados (VANTs) devido à sua estabilidade e possibilidades de controle.
Engenheiros da Universidade de Viena, na Áustria, demonstraram agora que também é possível transformar um quadrirrotor de pequeno porte em um veículo aéreo totalmente autônomo, abrindo a possibilidade de voos programados em ambientes urbanos e mesmo em ambientes fechados.
Na maior parte dos experimentos com veículos voadores robóticos, o controle remoto manual é substituído por um controle computadorizado, que incorpora os algoritmos de navegação que estão sendo desenvolvidos.
Os engenheiros austríacos levaram o hardware e o software de controle para dentro do próprio quadricóptero, dispensando a conexão via rádio a um computador externo.
O hardware nada mais é do que um telefone celular - um smartphone - devidamente depenado das partes não essenciais.
Para provar que dá para fazer tudo de forma mais barata, a equipe nem mesmo quis comprar um quadrirrotor comercial - eles construíram o seu próprio, usando peças de baixo custo - o smartphone é, de longe, a peça mais cara, segundo eles.
Quadricópteros prometem substituir carteiros e motoboys
A Dra. Annette Mossel e seus alunos, criadores do quadricóptero que promete se transformar em um "motoboy voador". [Imagem: TU Vienna]
Quadricóptero de entregas
Todo o experimento foi feito com a navegação em ambiente fechado, com o quadrirrotor fazendo percursos programados no software ou seguindo caminhos marcados na sala. Para isso, a câmera do celular monitora sinais semelhantes a códigos de barra grudados nas paredes ou no chão.
Mas o objetivo de longo prazo é levar o VANT de quatro hélices para o lado de fora, e torná-lo capaz de voar em ambientes não controlados.
"No futuro, o quadricóptero deverá ser capaz de voar sem esses códigos [de barras]. Em vez disso, queremos que ele use pontos de referência naturais, que podem ser obtidos pela câmera e também a partir de sensores de profundidade, como o Kinect," disse Annette Mossel, que desenvolveu o sistema em conjunto com seus alunos Hannes Kaufmann, Christoph Kaltenriner e Michael Leichtfried.
Há inúmeros usos possíveis para os VANTs, sobretudo com a navegabilidade e a facilidade de manobras dos quadricópteros.
As tarefas de fiscalização, incluindo áreas florestais e explorações minerais, estão entre as principais.
Mais no futuro, os engenheiros afirmam que a navegabilidade dos quadricópteros permitirá que eles substituam os sistemas de entrega de correspondências e entrega de encomendas domésticas, usando sinais de GPS para chegar até o destino.
Ou seja, em um futuro próximo, a promessa de que sua pizza vai chegar voando se tornará uma realidade.

22 de ago. de 2013

Avião solar

Solar Impulse 2.0: o avião solar que dará a volta ao mundo


Solar Impulse 2.0: o avião solar que dará a volta ao mundo
O Solar Impulse B terá várias melhorias tecnológicas em relação à primeira versão. 
Avião solar
Começou a construção da segunda versão do avião Solar Impulse, cujo projeto é dar a volta ao mundo sem gastar um só grama de combustível, seja sólido, líquido ou gasoso.
O avião é alimentado apenas por energia solar. Os painéis solares em suas enormes asas, além de alimentar os motores elétricos, geram energia extra para recarregar baterias, que alimentam os motores durante a noite.
A primeira versão do avião solar, chamado Solar Impulse A - a sigla completa é HB-SIA -, já fez inúmeros voos de longa duração, demonstrando que é possível voar também à noite com um avião alimentado apenas por energia solar.
Solar Impulse B
Mas será preciso um pouco mais de tecnologia e aprimoramentos para que seja possível dar a volta completa na Terra.
Por isso, os suíços Bertrand Piccard e André Borschberg começaram a construir a versão 2.0 do seu avião, chamado Solar Impulse B (ou HB-SIB).
O trabalho de desenvolvimento continua sendo coordenado por engenheiros da Escola Politécnica Federal de Lausanne.
Contudo, com o sucesso da primeira versão, dezenas de grandes empresas se juntaram ao projeto, cedendo tecnologia e consultoria.
O resultado é que o Solar Impulse B será maior, mais leve e mais eficiente.
Novas tecnologias
O avião solar terá 63,4 metros de envergadura de asa, dimensão semelhante à do Airbus A340. Seu peso, contudo, será menor do que o de muitos veículos de passeio, com apenas 1.600 quilogramas.
As 12.000 células solares em suas asas vão gerar energia suficiente para alimentar quatro motores elétricos  de 10 HP cada um, além de recarregar 400 kg de baterias de lítio, que permitirão que o avião voe a noite toda.
Com as melhorias, o avião suportará uma cabine maior, que permitirá que o piloto recline-se completamente - essencial para que ele tire seus cochilos durante as longas horas de voo ao redor da Terra.
Essa cabine será revestida com um material isolante de alto desempenho, fino e leve, mas capaz de manter fora o calor e o frio - serão -50º C à noite e até +50 º C durante o dia.
Outra inovação será o uso de nanotubos de carbono nas fibras sintéticas usadas nos componentes estruturais, que serão mais fortes e mais leves - o novo material é um passo à frente das famosas fibras de carbono usadas em carros de corrida, que ainda não incorporam os nanotubos.
Solar Impulse 2.0: o avião solar que dará a volta ao mundo









Dias de voo
O Solar Impulse B deverá estar pronto no final de 2013, e os primeiros voos de testes serão feitos no início de 2014. Desses testes dependerá o agendamento da tentativa de circundar o globo.
O voo ao redor da Terra deverá levar 20 dias-voo - 24 horas medidas do ponto de vista do avião quando em voo.
Isso inclui de dois a três dias para cruzar o Oceano Atlântico e seis dias para cruzar o Oceano Pacífico.
A viagem será feita com escalas, devendo se estender por um total de três a quatro meses.

Retrovisor multifocal

Retrovisor multifocal elimina ponto cego de carros



Retrovisor multifocal elimina ponto cego de carros





















Comparação entre os diversos tipos de retrovisores: (a) retrovisor atual com extensão lateral; (b) retrovisor com óptica progressiva mostrando o ganho no campo de visão, sem distorção; (c) retrovisor atual sem extensão lateral; (d) retrovisor multifocal, com óptica progressiva, proposto pelos pesquisadores.
Ponto cego nos retrovisores
A mesma óptica usada para fabricar óculos multifocais pode ser usada para fabricar espelhos retrovisores que eliminam o ponto cego nas laterais traseiras dos automóveis.
Hoje, não há um consenso sobre como evitar o ponto cego, que causa acidentes durante mudanças de faixa e conversões, envolvendo sobretudo motociclistas, que trafegam muito perto dos carros e são menos visíveis do que outros veículos.
Nos EUA usa-se uma óptica para o retrovisor do lado do motorista e uma óptica diferente para o retrovisor do lado do passageiro.
Na Europa, por sua vez, os dois espelhos são iguais, mas contendo áreas ópticas diferentes na mesma peça, na tentativa de ampliar a visão do motorista nas extremidades externas dos retrovisores.
O problema é que nenhuma das duas soluções é ótima: ambas diminuem o tamanho dos objetos vistos pelo retrovisor, fazendo-os parecer mais longe do que estão na realidade.
Retrovisor multifocal
Hocheol Lee e Dohyun Kim (Universidade Hanbat, Coreia do Sul) e Sung Yi (Universidade de Portland, EUA) descobriram uma forma resolver o problema do ponto cego de uma maneira eficiente e mais barata.
O novo espelho não possui pontos cegos, tem um campo de visão maior e produz imagens na proporção correta entre tamanho e proximidade dos objetos - e tudo funciona igualmente para os dois lados do veículo.
A solução consistiu em usar uma tecnologia óptica progressiva comumente usada nos óculos multifocais, que simultaneamente corrigem a miopia e a presbiopia.
"Exatamente como os óculos multifocais, que dão ao usuário um leque de habilidades de foco, de perto até longe, e tudo o mais nesse intervalo, o nosso espelho progressivo consiste de três zonas de resolução: uma para visão à distância, uma para visão próxima, e uma zona intermediária para fazer a transição entre as outras duas," explica Lee.
"No entanto, ao contrário dos óculos multifocais, onde a faixa de foco é alinhada verticalmente [da visualização à distância na parte superior até a visualização próxima embaixo] a superfície do nosso espelho é progressiva horizontalmente," complementa.
Análise pela legislação
O retrovisor multifocal apresenta uma curvatura, com a zona interna usada para a visualização à distância, e a zona externa para a visão em proximidade, compensando o que poderia se transformar em pontos cegos.
Os pesquisadores afirmam que o custo de fabricação de seu espelho retrovisor multifocal seria mais barato do que os retrovisores mistos que equipam os carros hoje.
Como o design dos espelhos retrovisores precisa atender a regulamentações nacionais, o novo projeto terá de ser aprovado pelas autoridades de cada país antes de poder ser adotado pelas montadoras.

Carro tatu-bola

Carro elétrico dobrável é inspirado no tatu-bola


Carro elétrico dobrável é inspirado no tatu-bola
Um controle remoto acionado por celular permite manobrar o Tatu à distância, incluindo fazê-lo girar 360 graus.
Carro dobrável
Conforme as cidades crescem, o espaço à disposição dos cidadãos parece diminuir na mesma proporção.
Grande parte do problema é causada pelos carros, que exigem grandes espaços para trafegar e, mais ainda, para ficarem parados.
Uma solução para esses momentos de estacionamento acaba de ser proposta por engenheiros do Instituto de Ciências e Tecnologias Avançadas da Coreia do Sul.
O Armadillo-T é um minicarro elétrico dobrável.
O nome e a inspiração vieram do tatu, mais especificamente do tatu-bola, que tem a característica de se enrolar para se proteger de predadores - o mascote da Copa do Mundo de 2014 é um tatu-bola-da-caatinga.
O carro não consegue exatamente se enrolar - na verdade, ele encolhe agindo exatamente ao contrário do que faz o tatu-bola, erguendo sua parte traseira, que avança sobre a dianteira.
Fica estranho, mas o tamanho original do minicarro, que tem 2,8 metros de comprimento, reduz-se para 1,65 metro.


Carro elétrico dobrável é inspirado no tatu-bola












Carro com controle remoto
Não se preocupe em ficar preso dentro do carro dobrado. Um controle remoto acionado por celular permite manobrar o Tatu à distância, incluindo fazê-lo girar 360 graus.
Assim, o usuário não precisa ser bom de manobras: é só descer do carro, dobrá-lo e ver se ele cabe no espaço disponível, tudo manipulando a tela do celular.
Quando desdobrado e em movimento, o Armadillo-T é um carro elétrico verdadeiramente 4x4, com quatro motores, um dentro de cada roda, acionados por um conjunto de baterias de íons de lítio de 13,6 kWh.
A colocação dos motores nas rodas é uma opção tecnicamente muito eficiente, além de facilitar a "dobradura" do carro-tatu.
Com 450 kg vazio, o Armadillo-T pode levar duas pessoas e atingir uma velocidade máxima de 60 km/h. Uma carga completa das baterias dá uma autonomia de 100 km.

21 de ago. de 2013

Microrrobôs de 25 mm

Microrrobôs de 25 mm imitam comportamentos de seres vivos


Microrrobôs de 25 mm imitam comportamentos de seres vivos
No futuro, descendentes ainda mais miniaturizados desses robôs - os atuais medem 2,5 centímetros - poderão limpar veias e artérias entupidas. [Imagem: UPM]
Robôs que entrem pelo corpo humano para executar procedimentos médicos servem de inspiração para o trabalho de inúmeros roboticistas ao redor do mundo.
Por enquanto, eles só são eficazes no reino da ficção científica.
Uma equipe europeia está tentando transformar esse sonho em realidade por meio de um microrrobô "vivo", chamado Ciberplasma.
Mas foi outro grupo, da Universidade Politécnica de Madri, na Espanha, que saiu na frente.
Alberto Brunete e seus colegas construíram robôs de 25 milímetros de comprimento, cada um pesando cerca de 10 gramas.
Biomimetismo
Os microrrobôs são igualmente inspirados em seres vivos - eles se movimentam como vermes, comunicam-se uns com os outros e possuem uma arquitetura de controle baseada em algoritmos genéticos.
Há uma grande flexibilidade também na forma, uma vez que os robôs são construídos a partir de módulos, formando uma cadeia que pode incorporar os módulos adequados para cada tarefa.
O mais importante, contudo, é a forma como os módulos interagem para trabalhar em conjunto.
"A arquitetura de controle total é baseada em comportamentos e cada comportamento dirige uma característica do microrrobô. A camada de comunicação é necessária para assegurar que tanto os módulos, quanto os diferentes comportamentos, trabalhem em objetivos comuns," explicou o professor Ernesto Gambao, coordenador da equipe.
Microrrobôs de 25 mm imitam comportamentos de seres vivos
Os robôs de 25 milímetros movimentam-se facilmente no interior de pequenos dutos. [Imagem: UPM]
Limpeza de pequenos dutos
Para que os módulos básicos comuniquem-se uns com os outros, a fim de criar um robô cuja funcionalidade total seja mais complexa do que a simples soma das capacidades de cada segmento, foi necessário dotar cada módulo de um sistema de controle e de uma interface de comunicação, que são comuns a todos.
Essa interface permite a conexão dos diferentes elementos de forma mecânica e elétrica - a conexão elétrica inclui o sistema de comunicação.
O resultado final é que o sistema de controle central do microrrobô recebe informações de cada módulo e envia instruções a cada um deles, formando um conjunto heterogêneo, mas interligado.
Embora tenham as aplicações médicas como objetivo de longo prazo, os pesquisadores afirmam que, no estágio em que estão, seus microrrobôs são adequados para realizar limpeza ou monitoramento no interior de equipamentos e tubos de pequenos diâmetros.
No futuro, quem sabe, poderão também limpar veias e artérias entupidas.

Pele eletrônica

Pele eletrônica acende ao ser tocada


Pele eletrônica acende ao ser tocada
Quanto mais intensa é a pressão exercida sobre a pele eletrônica, mais intensa é a luz emitida. [Imagem: Ali Javey/Chuan Wang]
Que tal literalmente brilhar quando alguém tocar em você?
Talvez não fique com a sutileza dos personagens de Avatar, mas é justamente isso o que faz uma "pele eletrônica interativa" que acaba de ser criada: ela brilha ao toque.
Em 2010, uma equipe da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, criou uma pele eletrônica com potencial para ser usada em humanos e em robôs.
Agora eles deram uma capacidade defeedback visual à sua e-skin, que responde ao toque acendendo-se instantaneamente no local tocado. Quanto mais intensa é a pressão, mais intensa é a luz emitida.
Telas e monitores de saúde
Além de dar um sentido de tato mais fino aos robôs, os engenheiros acreditam que a nova tecnologia embutida na pele eletrônica poderá ser usada para criar papéis de parede que também funcionem como telas sensíveis ao toque (touchscreen) e painéis laminados que permitam aos motoristas ajustar os controles eletrônicos do carro apenas passando a mão sobre uma parte do painel.
"Eu também imagino uma bandagem de e-skin aplicada à pele [funcionando] como um monitor de saúde que verifica continuamente a pressão arterial e a pulsação," disse Chuan Wang, idealizador da pele luminosa.
Wang usou transistores de nanofios colados sobre um polímero transparente para criar a pele que acende.
Cada "pixel" da pele eletrônica contém um transístor de nanofio, um LED orgânico e um sensor de pressão - o protótipo da e-skin é uma matriz 16 x 16, somando 256 sensores-pixels.
"Ao contrário das telas sensíveis ao toque dos celulares, monitores de computador e máquinas de autoatendimento, a e-skin é flexível e pode ser facilmente laminada sobre qualquer superfície, diz Wang.
Pele eletrônica acende ao ser tocada
Cada "pixel" da pele eletrônica contém um transístor de nanofio, um LED orgânico e um sensor de pressão - o protótipo da e-skin é uma matriz 16 x 16, somando 256 sensores-pixels. [Imagem: Ali Javey/Chuan Wang]
Semicondutores de cristal único
Para fabricar uma pele eletrônica maleável, a equipe começou aplicando uma fina camada de polímero sobre uma pastilha de silício.
Quando a borracha endureceu, eles usaram as ferramentas tradicionais da indústria de semicondutores para criar a camada de componentes eletrônicos.
Toda a técnica fundamenta-se emsemicondutores de cristal único, criados pela mesma equipe em 2009.
Com os componentes eletrônicos prontos, eles simplesmente destacaram o plástico da base de silício, ficando com uma película autoportante contendo uma rede de sensores incorporada.

Menor trem do mundo

Menor trem do mundo viaja em trilhos de DNA


Menor trem do mundo viaja em trilhos de DNA
O trabalho é um passo importante para o desenvolvimento de modelos avançados de transporte de medicamentos e de linhas de montagem moleculares. [Imagem: ICEMS]
Trem de DNA
Desenrole a molécula de DNA, partindo de seu formato de mola original, e você terá um longo trilho, onde as fitas serão os trilhos e os pares de base se parecerão com os dormentes de uma linha férrea.
Foi isto o que motivou o Dr. Masayuki Endo e seus colegas da Universidade de Quioto, no Japão, e Oxford, no Reino Unido, a criarem um trem molecular.
Usando o DNA, e uma técnica chamada origami de DNA, os pesquisadores criaram um sistema de transporte programável em escala molecular - algo como um "trem de DNA".
A técnica de origami de DNA imita a arte japonesa de dobraduras - em vez de papel, são feitas dobraduras no ácido desoxirribonucleico, criando formas em duas ou três dimensões em escala nanométrica.
Para simplificar essa primeira tentativa, os nanotecnologistas criaram um trem em monotrilho, tirando proveito das propriedades de automontagem do DNA.
Menor trem do mundo
O sistema de transporte molecular é formado pelo trilho, com 100 nanômetros de comprimento, por um motor molecular e pelo combustível necessário para alimentá-lo.
Usando um microscópio de força atômica (AFM), os cientistas conseguiram observar seu trem molecular funcionando em tempo real.
O motor se desloca por toda a extensão do trilho a uma velocidade média de 0,1 nanômetro por segundo.
"O trilho e o motor interagem de modo a gerar um movimento do motor para a frente. Variando a distância entre os dormentes, por exemplo, nós podemos ajustar a velocidade desse movimento," disse o Dr. Endo.
Anteriormente, outras equipes já haviam construído carros moleculares e até um caminhão molecular. Mas um trem molecular, com movimento contínuo, é algo inédito.
Fábricas moleculares
O trabalho é um passo importante para o desenvolvimento de modelos avançados de transporte de medicamentos e de linhas de montagem moleculares, eventualmente permitindo a criação de ribossomos sintéticos.
"As técnicas de origami de DNA nos permitem construir estruturas nanométricas e micrométricas com grande precisão. Nós já vislumbramos geometrias mais complexas dos trilhos, com comprimentos maiores e até mesmo interseções nas linhas," afirmou Hiroshi Sugiyama, coautor da pesquisa.
Sugiyama afirma também que a técnica permite que se vislumbre a possibilidade de criação de robôs moleculares autônomos, capazes de construir coisas a partir de moléculas individuais, abrindo o caminho para a criação de "fábricas moleculares", ou nanofábricas.