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25 de set. de 2013

Robô ganha percepção visual

Robô ganha percepção visual

Com informações da Cordis 
Robô ganha percepção visual
O sistema motor de um robô humanoide deverá ser parte integrante de seu sistema perceptual. [Imagem: Eyeshots]
Robôs e doenças degenerativas
Replicar o comportamento humano em robôs tem sido um objetivo central dos cientistas que trabalham na área.
Um dos principais obstáculos para se atingir esse objetivo é controlar a interação entre o movimento e a visão.
Até agora, os esforços para obter uma percepção espacial precisa e agregá-la a uma coordenação visual-motora têm-se mostrado infrutíferos.
Mas um passo inédito nesse sentido acaba de ser dado por pesquisadores de um projeto financiado pela União Europeia, chamado "Percepção heterogênea 3-D através de fragmentos visuais" - ou Eyeshots, para resumir.
Simulando os mecanismos humanos de aprendizagem, os pesquisadores construíram um protótipo de robô capaz de reconhecer seus arredores e usar a memória para chegar até objetos específicos.
As implicações deste avanço não se limitam a potenciais melhorias na mecatrônica e na robótica - os resultados também vão ajudar a produzir melhores diagnósticos e desenvolver técnicas de reabilitação para doenças degenerativas, como o Mal de Parkinson.
Imagens borradas e consciência visual
O trabalho começou examinando a biologia humana e animal - uma equipe multidisciplinar, envolvendo especialistas em robótica, neurociências, engenharia e psicologia, construiu modelos de computador baseados na coordenação neural de macacos.
A grande sacada desta etapa foi reconhecer que nossos olhos movem-se tão rapidamente que as imagens produzidas são, na verdade, borradas - é o cérebro que junta os fragmentos borrados e gera uma imagem mais coerente do nosso entorno.
De posse dessa informação, os pesquisadores construíram um modelo de computador que combina as imagens visuais com os movimentos dos olhos e dos braços - semelhante ao que ocorre no córtex cerebral do cérebro humano.
Robô ganha percepção visual
O sistema robótico é composto por um tronco com braços articulados e uma cabeça com olhos móveis - nesta imagem, os olhos robóticos ainda não estavam integrados ao tronco. [Imagem: Eyeshots]
Outra premissa usada pela equipe foi a de que estar plenamente consciente do espaço visual ao seu redor é algo que só pode ser alcançado explorando ativamente esse espaço.
Segundo esse conceito, a experiência do espaço 3D ao nosso redor é mediada pelos movimentos dos olhos, cabeça e braços, o que nos permite observar, alcançar e pegar objetos.
Se isso é verdade, o sistema motor de um robô deverá ser parte integrante de seu sistema perceptual.
Robô concentrado
E a coisa parece funcionar.
O resultado final do trabalho é um robô humanoide capaz de mover os olhos e se concentrar em um ponto, e até mesmo aprender com a experiência e usar sua memória para alcançar os objetos, sem ter que vê-los primeiro.
Este é um avanço substancial em relação aos resultados preliminares do trabalho, anunciados em 2011, quando os cientistas conseguiram integrar o que o robô via com a atuação de seus braços.
O sistema robótico é composto por um tronco com braços articulados e uma cabeça com olhos móveis.
Agora, os diversos parceiros do projeto planejam usar os avanços obtidos no trabalho - tanto em termos de hardware, quanto de software - em novos projetos, que vão da construção de robôs humanoides mais completos, até o desenvolvimento de sistemas de fisioterapia e auxílio a pessoas com deficiências de mobilidade.








Robôs que entendem emoções

Brasileiros desenvolvem robôs que entendem emoções

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Brasileiros querem desenvolver robôs que entendem emoções
Robôs já fazem parte do cenário atual, mas entender o que os humanos sentem ainda é um desafio ainda a ser vencido. [Imagem: Marcos Santos/USP Imagens]
Pesquisadores da Escola Politécnica da USP estão se preparando para participar de um esforço mundial de criar uma nova geração de máquinas capazes de auxiliar os seres humanos em suas tarefas diárias.
Na área emergente da "Computação Afetiva", o objetivo é criar robôs ou agentes de software que possam se lembrar dos aniversários ou mesmo de fazer uma ligação importante, indo além dos assistentes de voz que já existem para celulares e computadores.
O primeiro desafio a ser enfrentado pela equipe será desenvolver um algoritmo capaz de reconhecer a emoção de seres humanos em diferentes meios, como vídeo, áudio e até redes sociais.
Para se ter ideia do tamanho do problema, um estudo recente mostrou que a frase "Eu sou um homem", pode ter 140 significados diferentes, dependendo do contexto, momento e entonação - e este é apenas um dos muitos exemplos.
Inclusão do português
Os professores Fábio Gagliardi Cozman e Marcos Pereira Barretto querem ser um dos pilares do grupo brasileiro que participará no esforço mundial para criar robôs capazes de compreender os humanos e agir de acordo com essa compreensão.
"Não queremos criar extraterrestres ou seres que vão dominar o mundo", brinca Barretto. "Assim como o carro nos ajuda na locomoção e uma máquina de café na preparação de uma bebida saborosa, a ideia é desenvolver seres que possam ser significativamente úteis aos humanos."
Mesmo estando relativamente fora do circuito principal de tecnologia robótica, os pesquisadores acreditam que o Brasil oferece muito espaço para a execução de um projeto científico tão ambicioso.
"A maior parte do trabalho já desenvolvido na área de Computação Afetiva serve para a língua inglesa", explica Barretto. "O trabalho da Poli, e de outros centros de pesquisa brasileiros, concentra-se no português do Brasil e constrói, tijolo por tijolo, as bases para que no futuro, quando a tecnologia alcançar maturidade necessária, nossa língua não fique de fora."
Linguagem das emoções
Já existem dispositivos que analisam no ato qual emoção caracteriza melhor um rosto numa foto. Contudo, essa técnica está longe de ser a ideal.
"A análise de fotos por vezes engana o observador, pois o algoritmo poderia identificar raiva, quando na verdade o fotografado estaria pronunciando uma vogal fechada", afirma Barretto.
O desafio então é ter os mesmos resultados dos algoritmos instantâneos, mas com imagens em movimento, que se aproximam das situações reais.
Brasileiros querem desenvolver robôs que entendem emoções
Os bonecos servem de inspiração, porque o trabalho real ainda está na programação e na criação de algoritmos. [Imagem: Marcos Santos/USP Imagens]
Os primeiros passos estão sendo dados pelos pesquisadores Diego Cueva e Rafael Gonçalves, membros da equipe.
Gonçalves desenvolveu um programa que percorre trechos de 5 segundos de vídeo e identifica as alterações na musculatura da face que caracterizam sentimentos de alegria ou medo, por exemplo.
De acordo com resultados preliminares, o trabalho consegue identificar quatro tipos de emoção em seres humanos - alegria, tristeza, raiva e medo - com 90% de acerto.
Cueva analisou a conotação que as palavras têm nos diálogos. Pegando trechos de áudio, o engenheiro comparou os dados de um algoritmo de reconhecimento de emoção de voz com informações publicadas no Twitter - "viagem", por exemplo, possui uma conotação mais positiva, enquanto "morte" é mais associada a coisas negativas.
Realismo
Apesar de promissores, os trabalhos desenvolvidos na Poli representam passos iniciais de uma área que tem muito a crescer.
E os pesquisadores brasileiros não entram na tendência ufanista que é muito comum de se ver na área: "Não tenho expectativa de ver esses robôs funcionando no meu tempo de vida", confessa Barretto.
"Simular o comportamento humano, mesmo em situações ridiculamente simples é estupidamente difícil", reconhece ele.
Ainda assim, os pesquisadores seguem confiantes: "Ainda estamos longe do objetivo principal, mas a cada dia descobrimos uma coisa nova," conclui Barretto.








21 de set. de 2013

Transporte ultrarrápido

Sistema de transporte terrestre ultrarrápido é open-source

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Trem pneumático de alta velocidade é <i>open-source</i>
[Imagem: Teslamotors]
Tubo a jato
O fundador da SpaceX e da Tesla Motors, Elon Musk, finalmente anunciou os detalhes de sua longamente esperada "revolução nos transportes", depois de meses de especulações e rumores.
Apesar das novidades e desafios tecnológicos, o que mais chamou a atenção é que o milionário liberou todo o projeto no formato open-source.
Batizado de Hyperloop, o "tubo a jato" foi projetado, segundo Musk, para se tornar o "quinto meio de transporte", depois de aviões, trens, barcos e carros.
O sistema lembra em tudo o mecanismo de transporte de pequenas cargas no interior de edifícios, onde as cargas chispam de um andar para o outro no interior de dutos, empurradas pneumaticamente - esse sistema é muito comum no Japão e no Reino Unido, que conta com redes de dutos de carga que cobrem partes inteiras de cidades.
A diferença é que o Hyperloop é maior e está sendo projetado para levar também pessoas.

Trem pneumático de alta velocidade é <i>open-source</i>









Vagão sobre esquis
Os passageiros e suas bagagens vão viajar no interior de minivagões independentes que se moverão no interior de tubos sob baixa pressão, atingindo velocidades de cerca de 1.200 quilômetros por hora.
A ideia básica é um sistema híbrido - meio monotrilho, meio pneumático -, onde vagões circulares apoiados em esquis deslizam no interior de um tubo no interior do qual a pressão é mantida abaixo da pressão atmosférica.
Um motor de indução linear, semelhante aos utilizados em montanhas-russas, acelera o vagão até sua velocidade de cruzeiro. Outros motores de indução colocados ao longo do trajeto dão impulsos adicionais, mantendo a velocidade quase constante durante a maior parte da viagem.
O ar no interior do tubo fica a um milésimo da pressão atmosférica.
Mesmo nessa baixa pressão, um acúmulo de ar na parte da frente do vagão aumentaria o arrasto. Para evitar isso, um exaustor na frente do vagão suga o ar, pressurizando-o e enviando-o para a cabine frontal, e daí para fora através de pequenos orifícios nos esquis.
Isto permite que o vagão deslize através do tubo sobre uma almofada de ar.

Trem pneumático de alta velocidade é <i>open-source</i>






Trem livre
A maior surpresa veio quando Musk anunciou que estava divulgando os planos como um projeto open-source, transformando o Hyperloop no maior projeto do hardware livre disponível até hoje.
Ele afirmou que não tem tempo para se dedicar ao projeto no momento, mas disse que está tentado a fazer um protótipo de demonstração.
Segundo o investidor, um sistema Hyperloop unindo as cidades de Los Angeles a São Francisco custaria apenas US$ 7,5 bilhões, cerca de um décimo do custo do trem de alta velocidade atualmente planejado entre as duas cidades.
Ele também estima que uma passagem para uma viagem pelos 610 quilômetros do trajeto poderia custar US$20, cerca de metade do preço da passagem do futuro trem de alta velocidade.
Os custos operacionais baixos são devidos em parte à utilização da energia solar, captada por painéis colocados na parte superior dos tubos.

Maior caminhão do mundo

O “fora de estrada” Caterpillar série 797F é considerado o maior caminhão do mundo, com a maior capacidade de carga, podendo carregar até 400 toneladas.A Caterpillar 797 é uma série de off- estrada , especificamente produzida para alta produção mineira. 



Em 1998 se iniciou a série 797. Em 2002 foi lançado o 797B e em 2008, o atual modelo 797F.
A Caterpillar anunciou o primeiro 797 em 29 de setembro de 1998 na fábrica de Decatur, Illinois. Em 1998, os 2 primeiros Caterpillar 797 foram transportados para o campo de provas no Arizona. 



Em 1999, o terceiro e o quarto 797, produzidos foram os primeiros a serem colocados a serviço de um cliente na Bingham Canyon Mine , em Utah, com capacidade de transportar 360 toneladas.


Na primavera de 2002, a Caterpillar apresenta o 797B, substituindo a primeira geração de 797. Este com mais potência, capaz de transportar 380 toneladas. O primeiros 797B, entraram a serviço de clientes em outubro de 2002.
Em setembro de 2008, surgiu a mais recente e potente versão da série, com capacidade de carga de 400 toneladas, o 797F. 
No final de 2009, a 797F substituiu o 797B.
O pneu de 4 metros de altura custa US$ 40 mil.



Embora o preço varia de acordo com as especificações de cada cliente, o Caterpillar 797F custa em torno de US$ 5,6 milhões.


Características 
- Motor: Cat C175-20 ACERT V-20 3,793 hp
- velocidade maxima: 68 km / h 
- Comprimento: 15,09 metros - Altura: 7,44 metros 
- Peso vazio: 623,770 toneladas
- Total de carga suportada: 400 toneladas.
- Peso com carga: 1.023,770 toneladas
- Capacidade de combustível: 3,785 litros

Estação de pesquisas na Antártica

Brasil construirá nova estação de pesquisas na Antártica

Brasil construirá nova estação de pesquisas na Antártica










Com informações da Agência Brasil e Marinha do Brasil 

A Estação Comandante Ferraz teve 70% de suas instalações destruídas por um incêndio. [Imagem: Marinha do Brasil/Proantar]
Incêndio na estação antártica brasileira
Segundo a Marinha do Brasil, avaliações preliminares indicam que aproximadamente 70% das instalações da base brasileira na Antártica foram destruídas por um incêndio na madrugada do último sábado.
O prédio principal, onde ficavam a parte habitável e alguns laboratórios de pesquisas, foi completamente destruído.
Permaneceram "intactos os refúgios (módulos isolados para casos de emergência), os laboratórios (de meteorologia, de química e de estudo da alta atmosfera), os tanques de combustíveis e o heliponto da Estação, que são estruturas isoladas do prédio principal," diz a nota da Marinha.
O incêndio começou por volta das 2h, na praça de máquinas, local onde ficam os geradores de energia - mas não os tanques de combustível, como havíamos informado anteriormente.
Dois militares morreram e um ficou ferido no acidente.
Impactos sobre as pesquisas brasileiras na Antártica
Para o diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jefferson Simões, a destruição da Estação Antártica Comandante Ferraz, comprometeu 40% do programa antártico brasileiro.
"Foram afetadas principalmente as áreas de biociência, algumas pesquisas sobre química atmosférica, de monitoramento ambiental, principalmente sobre o impacto da atividade humana naquela região do planeta. Infelizmente, isso também representou uma perda enorme em termos de equipamentos. Ainda não podemos estimar, mas ultrapassa a casa da dezena de milhões de dólares", lamenta o pesquisador.
Segundo Simões, no entanto, o programa antártico continuará funcionando porque a Estação Comandante Ferraz, apesar de concentrar uma parte importante das pesquisas brasileiras, não era a única estação científica brasileira.
Ele explica que pelo menos metade dos pesquisadores brasileiros envolvidos em pesquisas naquele continente trabalha em navios de pesquisa ou em acampamentos avançados na Antártica.
Além disso, em janeiro deste ano foi inaugurado um módulo de pesquisa não habitado, chamado Criosfera 1, localizado a 2.500 quilômetros ao sul da Estação Comandante Ferraz. Segundo a Academia Brasileira de Ciências, essa é a estação de pesquisas latino-americana mais próxima do Pólo Sul.
"É um módulo totalmente automatizado, que coleta dados meteorológicos, de química atmosférica, inclusive dióxido de carbono, e outros estudos," disse Simões.
De acordo com o pesquisador, a reconstrução da Estação Comandante Ferraz demorará alguns anos, em consequência das condições geográficas da Ilha Rei George.
"O processo de reconstrução, para voltar ao nível em que estava, demorará de dois a três anos. A logística é muito difícil e só podemos construir durante o verão antártico. E o inverno já está chegando", disse.
Brasil construirá nova estação de pesquisas na Antártica














Nova base brasileira na Antártica
Já a Marinha e o Ministério da Defesa não falam exatamente em reconstrução, mas na construção de uma "nova estação antártica brasileira".
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a nova base terá uma arquitetura nova, mais completa e orgânica.
"A nossa ideia é imediatamente, já, chamar arquitetos para fazer desenhos, inclusive um desenho mais novo. Não estou dizendo que é por isso que aconteceu o incêndio, mas, obviamente, a base começou há 30 anos, então, ali ela foi agregando um pedaço ou outro. Agora já podemos pensar em uma coisa para o futuro, digamos, de maneira mais completa, mais orgânica", afirmou.
Ao ressaltar o "já" para o início dos trabalhos e projeto e reconstrução da nova base na Antártica, Amorim disse que isto significa que os trabalhos começam nesta segunda-feira, 27.
Ele ressaltou, no entanto, que ainda não é possível precisar quando a nova base estará pronta.
"Não quero me antecipar às investigações, mas não há nenhuma indicação de que [o incêndio] fosse algo que pudesse ser prevenido. Ainda é muito cedo [para saber o que será mudado em questões de segurança], mas, de qualquer forma, será feito o mais seguro possível. É um ambiente difícil, é um ambiente inóspito, é um ambiente sujeito a acidentes, que nós tentaremos minimizar da maneira mais absoluta. Isso sempre foi uma preocupação, mas evidentemente a segurança será redobrada", concluiu Amorim.








Maior vulcão da Terra

Maior vulcão da Terra é descoberto no Pacífico

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Maior vulcão da Terra
[Imagem: Will Sager]
Maior vulcão da Terra
Uma equipe internacional de cientistas confirmou que o maior vulcão da Terra está nas profundezas do Oceano Pacífico.
A boa notícia é que ele está extinto.
O vulcão gigantesco, chamado Tamu Massif, também é um dos maiores do Sistema Solar, comparável em tamanho aos vulcões encontrados em Marte.
Localizado a 1.600 km a leste do Japão, o Tamu Massif é a maior estrutura da cadeia de montanhas submarinas chamada Shatsky Rise.
Ele é baixo e largo, o que significa que seus fluxos de lava devem ter viajado longas distâncias em comparação com a maioria dos outros vulcões da Terra. O fundo do mar é pontilhado com milhares de vulcões submarinos, mas quase todos são pequenos e íngremes em comparação com o Tamu Massif.
O maior vulcão da Terra mede cerca de 310.000 km2 - para comparação, o Mauna Loa, no Havaí, o maior vulcão ativo da Terra, cobre uma área aproximada de 5,2 km2.
Até agora, ninguém havia conseguido comprovar se a formação era um vulcão único ou uma série de vulcões.
Mas esta pode não ser a palavra final sobre grandes vulcões terrestres.
"Pode haver vulcões maiores porque há grandes formações ígneas, tais como aOntong Java Plateau, mas nós não sabemos se essas formações são um complexo de vulcões ou um vulcão único," alerta o Dr. William Sager, que coordenou a pesquisa.
O nome Tamu foi dado pelo Dr. Sager, formado pelas iniciais da sua universidade -Texas A&M University. Massif é um termo genérico usado para batizar várias estruturas montanhosas - significa maciço, ou massivo.







Micro Lisa

Mona Lisa microscópica é impressa pixel por pixel

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Mona Lisa microscópica é impressa pixel por pixel
Apesar de desfocada, a micro Mona Lisa demonstra uma técnica que exige alta tecnologia e muita paciência. [Imagem: Georgia Institute of Technology]
Micro Lisa
Para apreciar essa obra de arte você vai precisar de um bom microscópio.
Keith Carroll e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, produziram uma reprodução do quadro mais famoso do mundo, a Mona Lisa, com apenas 30 micrômetros de largura.
Ela é ainda menor do que a microfotografia que lançou a ideia de uma tecnologia para guardar todo o conhecimento humano.
A reprodução dessa "Micro Lisa" foi possível graças a uma técnica que permite variar a concentração superficial de moléculas com uma precisão muito grande.
A imagem foi criada pixel por pixel, usando um microscópio de força atômica, um processo chamado Nanolitografia Termoquímica e muita paciência.
Cada pixel foi impresso posicionando a ponta aquecida do microscópio para induzir reações químicas controladas. Variando apenas o calor da ponta, Carroll controlava o número de moléculas criadas em cada ponto.
Onde era aplicado mais calor geravam-se os tons de cinza mais claros. Menos calor produzia os tons mais escuros. Cada pixel está separado dos vizinhos por apenas 125 nanômetros.
Gradientes químicos
A geração de gradientes químicos é um grande desafio, não existindo técnicas de alta produtividade para trabalhar em escalas micrométricas ou menores.
"Vislumbramos que essa técnica seja capaz de gerar gradientes com outras propriedades físicas ou químicas, tais como a condutividade do grafeno," disse Jennifer Curtis, orientadora do trabalho.
"Esta técnica deverá viabilizar uma vasta gama de experimentos até agora irrealizáveis em campos tão diversos quanto nanoeletrônica, optoeletrônica e bioengenharia," prevê Curtis.
Para viabilizar isto, a equipe pretende agora construir um aparato para o microscópio eletrônico com várias pontas, para acelerar o processo de fabricação.

Fita adesiva pode mudar história da eletrônica?

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Fita adesiva pode mudar história da eletrônica
O conceito todo é muito simples, como se pode ver na ilustração, consistindo na deposição sequencial de camadas, cujas moléculas ou nanopartículas são aqui representadas similares a um jogo Tetris. [Imagem: University of Minnesota]
Fronteiras da eletrônica
Não é de hoje que os especialistas afirmam que a Lei de Moore irá se sustentar até que os transistores batam na faixa dos 10 nanômetros.
Abaixo dessas dimensões, as correntes "vazam", o circuito esquenta, o ruído aumenta - a consequência, para resumir, é que os cálculos começam a dar resultados imprevisíveis.
Mas talvez os limites esteja um pouco abaixo dos 10 nanômetros - que tal 1 nanômetro?
Xiaoshu Chen, com a ajuda de uma equipe da Coreia do Sul e dos EUA, desenvolveu uma técnica que permite fabricar nanoestruturas eletrônicas e ópticas com separações precisas muito finas - as menores têm apenas 1 nanômetro de espessura.
Isto é pelo menos uma ordem de grandeza menor do que qualquer outra técnica permite até agora.
E não foram apenas um ou dois componentes fabricados como prova de conceito - Chen aplicou o processo para fabricar componentes em uma pastilha de silício de 10 centímetros de diâmetro, maior do que a maioria dos chips.
O mais interessante foi o "equipamento de última geração" utilizado para tornar isso possível: uma mera fita adesiva, daquelas que se compra em qualquer papelaria.
É bom não esquecer que foi uma fita adesiva que permitiu a descoberta do grafeno.
O conceito todo é muito simples, como se pode ver na ilustração, consistindo na deposição sequencial de camadas.
No final, a fita adesiva é usada para retirar a camada superior mais saliente, mas não consegue retirar a parte do material dessa camada que adentrou nos canais.
Amplificando a luz
Chen demonstrou que a luz pode ser confinada ao longo dos intervalos entre as estruturas, mesmo que esses intervalos sejam centenas e até milhares de vezes menores do que o comprimento de onda da luz.
Os pesquisadores estão muito interessados em forçar a luz em espaços pequenos porque esta é uma maneira simples de "amplificar" a luz, ou seja, aumentar sua intensidade - as medições registraram intensidades da luz no interior das aberturas até 600 milhões de vezes maiores do que a luz de entrada.
"Nossa tecnologia, chamada litografia de camada atômica, poderá ser usada para criar sensores ultraminiaturizados com maior sensibilidade, e também permitir novas e entusiasmantes experiências em nanoescala, como nunca pudemos fazer antes," disse Sang-Hyun Oh, orientador do trabalho.
"Esta pesquisa também fornece a base para futuros estudos para melhorar a eletrônica e os dispositivos fotônicos," concluiu ele.

18 de set. de 2013

Bateria é feita com madeira e sal

Redação do Site Inovação Tecnológica - 
Nanobateria feita de madeira
"As fibras de madeira que formam uma árvore já armazenaram água rica em minerais, e por isso elas são ideais para armazenar eletrólitos líquidos."[Imagem: Hongli Zhu et al./NanoLetters/UMD]
Bateria de madeira
Há muito tempo que se busca uma alternativa mais ambientalmente amigável para as baterias.
Os resultados iniciais dessa busca incluem uma bateria feita com celulose de algas e até uma nanobateria de papel.
Hongli Zhu e seus colegas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, não quiseram trabalhar diretamente com a celulose e partiram logo para um pedaço de madeira.
Está certo de que eles tiveram que fazer uma fatia muito fina da madeira, tão fina quanto a película de estanho que vai junto com ela para formar a estrutura de uma bateria minúscula e flexível, mas muito eficiente.
E, segundo eles, ao substituir o tradicional lítio pelo sódio, sua bateria de madeira é mais ambientalmente correta, além de tirar proveito do trabalho já feito pela natureza.
"As fibras de madeira que formam uma árvore já armazenaram água rica em minerais, e por isso elas são ideais para armazenar eletrólitos líquidos, tornando-as não somente a base, mas uma parte ativa da bateria," explica o professor Liangbing Hu.
De fato, as fibras de madeira se mostraram flexíveis o suficiente para armazenar o eletrólito líquido à base de sódio em mais de 400 ciclos de carregamento, o que torna o protótipo um dos mais duráveis no campo das nanobaterias.
Depois de muitos recarregamentos, a madeira começa a rachar, e a bateria perde densidade de carga.
Talvez seja uma questão de encontrar um nicho adequado para a nanobateria de madeira, já que, usando sódio, mesmo sendo fabricada do mesmo tamanho que as baterias comuns, ela não conseguiria armazenar tanta energia quanto uma bateria de lítio.

Novo supercomputador científico usa processadores gráficos

Redação do Site Inovação Tecnológica 
Maior supercomputador dos EUA usa processadores gráficos
O supercomputador Titan tornou-se não apenas o maior dos EUA - e eventualmente do mundo - como também será o maior supercomputador voltado exclusivamente para pesquisas científicas. [Imagem: ORNL]
Supercomputador de GPUs
Titan é o nome do mais novo supercomputador norte-americano, que acaba de ser inaugurado no Laboratório Nacional Oak Ridge, ligado ao Departamento de Energia.
A grande novidade é que o supercomputador utiliza processadores gráficos, as chamadas GPUs (unidades de processamento gráfico, na sigla em inglês) criadas para jogos de computador e hoje presentes em todas as placas gráficas mais avançadas.
O sistema híbrido GPU/CPU levou a capacidade do Titan ao incrível patamar de 20 petaflops - mais de 20.000 trilhões de cálculos por segundo.
É algo como se cada um dos 7 bilhões de habitantes da Terra fosse capaz de fazer 3 milhões de cálculos por segundo.
O novo supercomputador Cray XK7 contém 18.688 nós, cada um contendo uma CPU AMD Opteron 6274 de 16 núcleos, e um processador NVIDIA Tesla K20.
A combinação das CPUs (unidades centrais de processamento), a base tradicional dos computadores, com as GPUs, permitiu que o Titan ocupasse o mesmo espaço que seu antecessor Jaguar, com um acréscimo apenas marginal no consumo de eletricidade.
Supercomputador científico
O Titan é na verdade o resultado de uma reforma completa do Jaguar, que era o maior supercomputador dos EUA, com um consumo de energia de 7 MW.
O Jaguar usava apenas CPUs, e chegava a um pico de processamento de 1,75 petaflops.
"Um dos maiores desafios dos supercomputadores de hoje é o consumo de energia," disse Jeff Nichols, do ORNL. "A combinação de GPUs e CPUs em um único sistema requer menos energia do que os processadores isolados."
O Titan foi equipado com mais de 700 terabytes de memória.
Ele será usado principalmente para pesquisas em energia, mudanças climáticas, motores mais eficientes e desenvolvimento de novos materiais.